Advogados da OAS pedem exclusão de escutas telefônicas de processo da Lava Jato

Advogados de executivos da OAS pediram que a transcrição de escutas telefônicas seja retirada dos processos da Lava Jato. As interceptações têm sido motivo de vários questionamentos por parte das defesas de réus nas ações penais da 7.ª fase da Operação. Os advogados da OAS dizem que as escutas não serviram como provas de crimes, além de terem sido transcritos diálogos dos réus com seus advogados, o que é vedado pelo Estatuto da Advocacia, que é uma lei federal.

Na petição protocolada na Justiça Federal, a defesa alega que as interceptações foram realizadas apenas para obter a localização exata dos acusados no momento da deflagração da sétima fase da operação. Os advogados citam ainda como desnecessária a transcrição de diálogos sobre a vida pessoal dos réus, como agendamentos de horários para ir ao cabeleireiro ou para a instalação de ar condicionado em suas casas e, até mesmo, conversas entre netos e seus avôs.

Para os advogados, além de violar a intimidade e a vida privada, essas escutas não interessavam para a investigação. O pedido para que o juiz declare nulas e retire dos autos as escutas é feito em nome dos executivos Agenor Franklin Magalhães Medeiros, José Aldemário Pinheiro Filho, José Ricardo Nogueira Breghirolli e Mateus Coutinho de Sá Oliveira. Eles respondem à ação penal que apura o envolvimento da OAS no esquema de corrupção da Petrobras. O processo está em fase de depoimentos de testemunhas de defesa. Hoje à tarde serão ouvidas testemunhas indicadas pelo engenheiro civil da OAS Fernando Augusto Stremel Andrade, um dos nove réus na ação.

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