Agente Penitenciários se manifestam em frente ao Complexo Médico Penal, em Pinhais
Agentes Penitenciários de várias cidades se manifestam em frente ao Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde estão dezesseis presos na Operação Lava Jato. O objetivo da categoria é impedir a visita de familiares. No entanto, a visitação de parentes dos detentos na Lava Jato começou somente à uma hora da tarde (13h).
A visita das 9 horas da manhã é para familiares dos presos na “Operação Carne Fraca”. Os manifestantes estão em frente ao Complexo desde as sete horas da manhã. De acordo com a diretora do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (SINDARSPEN), Petruska Sviercoski, os manifestantes pretendem manter a mobilização durante todo o dia.
Nesta semana, a categoria decidiu entrar em greve – que começa amanhã (dia 20) e vai até o dia 22 (próxima segunda-feira). Agentes penitenciários de todo o país são contra a reforma da previdência. Em nota, o Depen (Departamento Penitenciário do Paraná) afirmou que a visitação ocorre as sextas, sábados e domingos, e somente as visitas previstas para amanhã (sábado, 20) e para o próximo domingo (21) seriam afetadas. Por este motivo, os manifestantes decidiram se mobilizar e impedir a visitação desta sexta-feira (que até então não seria afetada).
Os agentes que estiverem de plantão em unidades penitenciárias do Paraná só devem realizar tarefas básicas, como: entrega de comida aos presos, escolta para audiências, cumprimento de alvará de soltura e emergências médicas. Desde a apresentação do texto da PEC 287 (Proposta da Reforma Previdenciária) agentes de todo Brasil tem se mobilizado para manter o direito à aposentadoria diferenciada.
A justificativa é a periculosidade da profissão. De acordo com o Sindicato, se o atual texto da Proposta de Emenda Constitucional do Governo Federal for mantido, a possibilidade dos agentes penitenciários receberem a aposentadoria especial é nula.