Asas do bem: programa transporta vidas em aviões de todo país

 Asas do bem: programa transporta vidas em aviões de todo país

(Foto: Divulgação/Asas do Bem)

(Foto: Divulgação/Asas do Bem)

Companhias aéreas do país realizam um trabalho silencioso, mas extremamente importante para o transplante de órgãos em todo território nacional. Pouca gente sabe, mas é possível que você embarque em um avião e que a aeronave esteja transportando também um órgão para um paciente que espera ansiosamente para mudar de vida.

Desde 2001, uma parceria das empresas aéreas com o Ministério da Saúde possibilita o trabalho. Uma equipe de profissionais é designada para cuidar da logística do transporte. De acordo com o diretor de Segurança e Operações de voo da Abear – Associação Brasileira das Empresas Aéreas – Ronaldo Jenkins, as aeronaves que transportam órgãos têm total prioridade para decolar ou pousar nos aeroportos do país.

Segundo o diretor, atualmente os passageiros são avisados quando há o transporte de órgão no voo em que eles estão. O custo para o Ministério da Saúde é zero. São 15 empresas áreas reunidas no Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias e que integram a iniciativa.

O trabalho foi sendo intensificado e aprimorado ao longo do tempo. Em 2014, foi criada a campanha “Asas do Bem”, com o objetivo de divulgar o transporte aéreo gratuito de órgãos para transplante. O diretor de Segurança e Operações da Abear conta que todos que trabalham no projeto se envolvem com cada caso registrado.

Só no ano passado (2017), entre os meses de janeiro e outubro, as empresas Avianca, Azul, Gol e Latam transportaram mais de 4 mil órgãos, tecidos e materiais para o transplante, além de equipes médicas de todo o Brasil. O publicitário Alexandre Barroso, de 58 anos, entende bem a importância do trabalho realizado. Ele já passou por 3 procedimentos de transplante. Alexandre foi diagnosticado com Hepatite C. Em 2010, recebeu um novo fígado – depois de 2 anos na fila de espera. Pelo período de um ano e meio, o publicitário ficou em adaptação.

Infelizmente, ele teve um problema na veia que liga o fígado aos rins. Por causa disso, acabou perdendo o funcionamento dos rins também. Foi, então, que Alexandre voltou à fila do transplante: daí à espera de um fígado e um rim. Em 2011, ele conseguiu ser beneficiado e passou por outros dois transplantes.

Alexandre é grato por ter encontrado órgãos compatíveis com o organismo dele e, especialmente, pelo trabalho eficaz daqueles que “transportam vidas”.

Alexandre atualmente é voluntário no projeto Asas do Bem. Ele faz palestras em diversos estados brasileiros para falar sobre doação de órgãos. O publicitário fez questão de reforçar à nossa reportagem a importância de falar com a família sobre a doação. São os familiares que decidem sobre isso em caso de morte.

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