Avança adoção do voto por biometria na Câmara Municipal
Para acabar com os casos de votos no lugar de outro parlamentar, a Câmara de Vereadores de Curitiba estuda a mudança no sistema de votação. A biometria poderá ser utilizada como forma de registrar além do voto a presença de cada vereador. A intenção é tornar a gestão da Câmara mais eficiente e transparente. A proposta já está sendo apresentada aos vereadores da nova legislatura e será formalizada para a nova mesa-diretora da casa, que será definida nas primeiras sessões de 2017. A iniciativa não depende de votação, somente da aprovação da mesa. O projeto é de autoria do vereador eleito nas últimas eleições, Ezequias Barros, do PRP. Segundo ele, a ideia é gastar o mínimo possível e elevar o padrão de segurança do sistema de votação, que hoje está vulnerável e suscetível a resultados parciais.
Fazendo o cálculo, a instalação da biometria poderá custar entre 13 mil 600 a 26 mil reais. O atual presidente da casa, vereador Ailton Araújo (PSC), é favorável a biometria, porém, ele ressalta que o sistema utilizado hoje na câmara não comporta a autenticação pela digital.
O caso mais recente de parlamentar que votou no lugar de outro, foi do vereador Chicarelli (PSDC), que votou no lugar de Chico do Uberaba (PMN) durante a sessão do dia 19 de outubro. Naquele dia, era apreciada a prestação de contas da prefeitura de Curitiba referente ao exercício financeiro de 2011. Com a biometria, isso seria praticamente impossível de acontecer. Várias casas legislativas já aderiram ao modelo no País. Entre os exemplos estão a própria Câmara Federal, a Assembleia Legislativa de Minais Gerais e a Câmara Municipal de Belo Horizonte.