Bendine nega as acusações de ter recebido propina da Odebrecht

Imagem / reprodução – arquivo

Em depoimento de mais de duas horas e meia ao juiz Sérgio Moro, o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, negou as acusações de ter recebido propina da Odebrecht. Bendine disse que jamais solicitou vantagens indevidas de dirigentes da empreiteira para facilitar a participação da mesma em contratos com a estatal. O réu é o único ex-presidente da Petrobras que virou alvo de processo na Operação Lava Jato. Segundo o Ministério Público Federal, o ex-executivo teria recebido R$ 3 milhões para intermediar a contratação da Odebrecht pela estatal. O interrogatório foi presencial no final da manhã de hoje (terça-feira, 16) e começou com quase uma hora de atraso por conta da demora na liberação do réu que está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba. Bendine afirmou que não existem provas concretas contra ele nos autos.

Aldemir Bendine assumiu o comando da Petrobras em 2015. Nomeado pela então presidente da República, Dilma Roussef, ele tinha a missão de estancar a corrupção na estatal. Em depoimento, o ex-executivo ressaltou que cumpriu com todos os objetivos enquanto esteve no cargo e que hoje é vítima de uma brutal perseguição.

Depois das perguntas de Moro, foi a vez do Ministério Público Federal fazer os questionamentos ao réu. Ele seguiu as orientações dos advogados e não respondeu aos procuradores. No final da audiência ficou estabelecido o prazo de 30 de janeiro para a apresentação das alegações finais do MPF sobre o caso. Na sequência, a defesa de Bendine e dos outros 5 réus do processo devem entregar as últimas considerações. Depois os autos retornam as mãos de Moro que determina as sentenças ou absolvições. No interrogatório do ano passado, a defesa de Bendine alegou que não teve acesso a documentos que considerava relevantes para dar sequência ao processo e, por isso, orientou o cliente a permanecer calado.

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