Caminhoneiros analisam proposta do Governo; entidades dizem que reivindicações foram atendidas
Caminhoneiros se reúnem nesta manhã para analisar as propostas apresentadas pelo Governo Federal. Entidades ligadas aos profissionais afirmam que as reivindicações feitas pela categoria foram atendidas e que os motoristas devem começar a retomar as atividades ainda hoje (28).
O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar), Marcos Battistella, diz que assembleias devem ser feitas ainda pela manhã para dissipar o movimento.
O Sindicam – Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado do Paraná afirma, em nota, que a decisão pelo fim da paralisação é exclusivamente dos caminhoneiros. O Sindicato diz que vai levar as decisões do governo para os profissionais ao longo da manhã e somente após a análise deles é que uma decisão será, de fato, tomada. É esse também o posicionamento da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).
Em entrevista coletiva na noite de ontem (27), o presidente da Confederação, Diumar Bueno, disse que não pode garantir o retorno dos profissionais ao trabalho, mas destacou que as principais reinvindicações da categoria foram atendidas.
Segundo Diumar, no primeiro acordo proposto na reunião de quinta-feira (24), essas reivindicações não tinham sido contempladas. Por isso, a categoria manteve a mobilização. O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná – Fetranspar, Sergio Malucelli, avalia o posicionamento do Governo de forma positiva também para as empresas.
A paralisação dos caminhoneiros entra hoje (28) na segunda semana e provocou desabastecimento em diversos setores, principalmente de alimentação e combustíveis. A principal reclamação dos caminhoneiros é contra o aumento do preço do óleo diesel, que sofreu reajustes contínuos nas últimas semanas.
No Paraná, diversas medidas paliativas foram acordadas com o governo estadual – entre elas a liberação de cargas prioritárias como alimentos para animais, produtos perecíveis, insumos hospitalares e medicamentos.