Curitiba e região metropolitana registram a terceira morte em unidade prisional em menos de uma semana

 Curitiba e região metropolitana registram a terceira morte em unidade prisional em menos de uma semana

Imagem / Google Maps

Em menos de uma semana, Curitiba e região metropolitana registraram a terceira morte em uma unidade prisional.  Um preso do oitavo distrito policial, no bairro Portão, morreu enforcado na madrugada desta segunda-feira, dentro de uma das celas.

Na última quarta-feira, dois presos foram encontrados mortos dentro da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP 1), na região metropolitana de Curitiba. Agentes penitenciários ouvidos pela reportagem confirmaram que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) executou os homens em um acerto de contas.

Os motivos não foram esclarecidos, mas os agentes acreditam que seria por dívida de drogas ou alguma desavença com a liderança da facção. Os membros do PCC se concentram na PEP1. Os da ‘oposição’, como são chamados pelos agentes, estão na PEP II, ou no ‘seguro’, que é a ala para policiais condenados ou estupradores. O Departamento Penitenciário do Paraná confirmou que Filipe Castilho de Souza, de 23 anos, foi encontrado enforcado na cela em que estava alojado.

O outro preso encontrado morto é Ademilson Verci Marcondes, de 35 anos. De acordo com o Depen, não foi possível determinar a causa da morte de Marcondes. Ainda de acordo com agentes penitenciários ele foi envenenado ou forçado a ter uma overdose de algum tipo de droga. A substância, de acordo com os agentes penitenciários, é chamada pelos presos de ‘Gatorade’. É uma mistura de cocaína com remédios controlados. As mortes aconteceram em galerias distintas.

Um procedimento interno será aberto para apurar o caso, assim como inquérito policial. De acordo com o Conselho da Comunidade na Execução Penal da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, o detento era natural de Joinville (SC) e estava preso desde o dia 29 de agosto. Foi preso em flagrante por roubo.

Em nota, o Conselho da Comunidade afirma que o 8º DP tem duas celas, com capacidade para quatro presos, além de uma antessala que costuma ser ocupada por presos. Nesses espaços, a polícia chega a alojar 50 presos. No momento da morte de Gonçalves, as celas estavam com 47 pessoas. A Lei de Execução Penal determina que cada preso deve ter seis metros quadrados disponíveis para si. A BandNews entrou em contato com a Polícia Civil mais ainda não obteve resposta.

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