Curitiba tem taxa de mortalidade infantil de 8,4 casos para cada mil nascidos vivos
Curitiba fechou o primeiro quadrimestre de 2017 com uma taxa de mortalidade infantil de 8,4 casos para cada mil nascidos vivos. Os dados são da Prefeitura da cidade e mostram uma ligeira queda em relação aos números verificados no mesmo período de 2016, cujo índice foi de 8,5/1.000. Comparando com todo o ano passado, o resultado representa uma diminuição até maior: de janeiro a dezembro de 2016 o volume de óbitos nessa população foi de 8,6/1.000. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a taxa registrada nos primeiros quatro meses de 2017 resulta das ações voltadas ao acompanhamento das grávidas durante o pré-natal no Programa “Mãe Curitibana”.
Também o Paraná tem números positivos: o Estado atingiu o índice de 10,49 mortes de bebês para cada mil nascidos vivos, o que representa o menor índice de mortalidade infantil da história. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, desde 2010, a mortalidade infantil caiu 14% e os óbitos maternos diminuíram 29%. Calcula-se que, no período, 634 bebês e 182 gestantes tiveram as vidas salvas.
Ao todo, conforme a Sesa, foram investidos R$ 630 milhões no programa “Mãe Paranaense” nos últimos seis anos. A rede estadual é atualmente composta 160 maternidades e hospitais, dentre os quais 30 são referência em gestação de alto risco. Pelo “Mãe Paranaense”, as futuras mamães têm acompanhamento pré-natal com, no mínimo, sete consultas e 23 exames, com a garantia de ambulatórios especializados em caso de risco para mães e filhos.