Defensoria Pública entra com ação contra Hospital Evangélico por suspensão de atendimento emergencial em novembro
A Defensoria Pública do Paraná iniciou uma Ação Civil Pública contra o Hospital Evangélico e o governo do estado, por violação ao direito à saúde, durante a suspensão do atendimento emergencial nos dias 27, 28 e 29 de novembro de 2014. Segundo a ação, uma das razões para o fechamento do Pronto Socorro na ocasião havia sido a falta do repasse de verbas públicas pelo governo do Estado. De acordo com o defensor público Bruno Passadore, um dos autores do processo, a ação também pede uma multa caso o atendimento volte a ser fechado.
O defensor afirma que o órgão foi muito procurado pela população nos dias de suspensão do atendimento emergencial. Caso sejam reconhecidos os danos materiais e morais das pessoas que tiveram atendimento negado, cada vítima pode pedir na justiça uma indenização. Na ação, os defensores pedem ainda uma retratação pública da Fazenda Estadual e do Hospital Evangélico, a ser publicada por meio de nota oficial em meios de comunicação de grande circulação.
O processo tramita agora na 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba.