Depois de quase um ano e meio, Moro reabre ação penal derivada da 26ª fase da Lava Jato

 Depois de quase um ano e meio, Moro reabre ação penal derivada da 26ª fase da Lava Jato

Foto: Pedro de Oliveira/ALEP

Depois de quase um ano e meio parada, uma ação penal derivada da 26ª fase da operação Lava Jato, que foi batizada de Xepa, foi reaberta pelo juiz Sérgio Moro. Quando foi suspenso, em 12 de agosto de 2016, o processo estava na fase de depoimentos de testemunhas de defesa.

No entanto, antes de iniciar os interrogatórios dos réus, o juiz determinou a paralisação da ação com a justificativa de que parte dos acusados estava negociando acordo de delação premiada. À época, o magistrado explicou que as colaborações poderiam ser determinantes para a posição que adotariam em depoimento ao juízo.

A 26ª fase da Lava Jato foi deflagrada em 22 de março de 2016 e é um desdobramento da 23ª etapa da operação, que descobriu que a empreiteira Odebrecht utilizava um sistema de contabilidade paralela para o pagamento de propinas a agentes públicos e políticos.

A Xepa foi baseada na delação premiada de Maria Lúcia Tavares, ex-funcionária da empreiteira que atuava no setor. Ao retomar a ação, o juiz Sérgio Moro já marcou os interrogatórios dos onze réus do processo para os dias 06, 08 e 10 de agosto deste ano.

Entre os acusados desta fase estão o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, o casal de marqueteiros João Santana e Monica Moura e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. De todos os réus, apenas Vaccari permanece preso. Atualmente, ele cumpre pena no Complexo Médico Penal, região metropolitana de Curitiba

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