Escoltados pelo Bope, 34 caminhões carregados de combustível saíram da Repar ao longo da tarde
Durante a tarde de hoje, dois comboios com 34 caminhões saíram carregados de combustível da central de distribuição da Repar, em Araucária, na grande Curitiba. Desses, 30 seguiram para a Região Metropolitana de Curitiba e só quatro para o litoral do estado. Todos saíram do terminal escoltados por viaturas do Bope, o Batalhão de Operações Policiais Especiais, da PM. Um helicóptero da PRF também acompanhou a ação. Ainda na madrugada, sete caminhões deixaram os terminais carregados de combustível de aviação. O destino foram cidades de Santa Catarina, como Florianópolis, Joinville e Navegantes. Também hoje, seis caminhões seguiram para o aeroporto internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Dentro da central de distribuição, a Polícia Militar trabalha no planejamento da escolta aos caminhões que deixam a região da refinaria. O coronel Chehade Elias Geha, do 6º Comando Regional da PM, detalha o trabalho dos policiais.
Os impactos da paralisação ainda não foram calculados, mas, para se ter uma ideia, em dias normais, 600 caminhões deixam a central de distribuição da Repar, com 22 milhões de litros de combustíveis para postos e 1 milhão de litros de querosene para aviação. Durante esses oito dias de paralisação dos caminhoneiros, foram entregues apenas 1 milhão de litros para postos de serviços e 2 milhões de litros de combustível para aviões, o equivalente a apenas dois dias de trabalho no terminal. O superintendente da empresa que administra o terminal, Carlos Roque, acredita que o serviço só deva ser normalizado em algumas semanas.
Durante a paralisação, não houve registro de falta de combustível no aeroporto Afonso Pena porque escoltas da PRF garantiram a entrega do querosene para os aviões desde a última segunda-feira. Já na madrugada de domingo, as escoltas foram reforçadas pela Polícia Militar e passaram a ser empregadas, também, para entregas em postos de serviços.