A família de uma das três pessoas por mortas por um guarda municipal de Londrina, norte do Paraná, pede uma indenização de quatro milhões de reais a Prefeitura do município.

Marido e filhos entraram na Justiça e pedem também uma pensão mensal de mais de quinze mil reais (correspondente ao valor que a vítima ganhava por mês), caso a Administração Municipal seja condenada. O crime aconteceu no dia 3 de abril deste ano. De acordo com o Ministério Público do Paraná, Ana Regina do Nascimento foi a primeira vítima do criminoso.

Segundo informações, a intenção do guarda municipal era matar a atual namorada. Ele foi até o escritório da mulher, e, como ela não estava no local, Ana Regina (que era sócia da ex-namorada) foi morta a tiros. De acordo com o MP, a empresária era amiga da companheira do agente e não concordava com o relacionamento do casal, já que episódios de agressões ocorriam frequentemente. Além de matar Ana Regina, o criminoso baleou mais quatro pessoas.

O agente foi até a casa de uma ex-namorada e atirou contra o filho, o pai – que não resistiram, a mãe e o avô – que sobreviveram. De acordo com a defesa do guarda municipal, o acusado sofre de problemas psicológicos. O agente está passando por exames no Complexo Médico-Penal, região metropolitana de Curitiba. A Procuradoria Geral de Londrina informou que ainda não foi notificada sobre os pedidos de condenação por danos morais feitos pela família da vítima.