Gastos com pessoal da Prefeitura de Curitiba devem encolher 3,4% em 2018
Os gastos com pessoal da Prefeitura de Curitiba devem encolher 3,4% em 2018 – economia que gira em torno de R$ 200 milhões. De acordo com a proposta de LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias do município para o próximo ano fiscal, as despesas dessa natureza no ano que vem vão chegar a R$ 4,1 bilhões contra R$ 4,3 bilhões orçados em 2016 para 2017. E esse valor mais enxuto já inclui os salários, pensões e os repasses para a previdência dos servidores da capital.
Ao todo, Curitiba deve arrecadar quase R$ 9 bilhões em 2018 e a expectativa de custos é exatamente a mesma. Dentro desse montante, as despesas correntes, que mantém a máquina administrativa, vão girar em torno de R$ 3,6 bilhões (três bilhões e seiscentos milhões de reais) – um incremento de 5% em relação à estimativa feita no ano passado.
O secretário de Planejamento, Finanças e Orçamento da capital, Vítor Puppi, explica que não se trata de mais passivos, mas de readequações para tornar a LDO mais fiel à realidade da cidade.
O secretário também fala sobre como a Prefeitura pretende reduzir os gastos com a folha de pagamento.
A mensagem com a proposta de LDO para o Curitiba em 2018 foi enviada pela Prefeitura à Câmara de Vereadores na última segunda-feira (15). Pelo texto, a Receita Corrente Líquida deve ficar em R$ 6,8 bilhões. Esse é o valor das receitas correntes após deduções como as contribuições sociais dos servidores e o Fundeb, entre outras transferências constitucionais, e serve de base para o cálculo dos limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O valor previsto na LDO foi obtido com base na inflação prevista para este ano, de 4,53%, e também em um aumento do PIB, o Produto Interno Bruto, de 2,5%. Como ocorre tradicionalmente em Curitiba, a Lei de Diretrizes Orçamentárias foi construída com a participação dos moradores, por meio de audiências públicas nas regionais e consultas online no site da Prefeitura.