A greve dos servidores técnico-administrativos do Hospital de Clínicas já passa de um mês, e ainda sem previsão de término. A paralisação começou no dia 29 de maio, e fez um terço dos leitos pararem de receber pacientes. Dos 250 disponíveis, o HC precisou fechar 68. Ao todo o hospital tem 178 funcionários de braços cruzados, principalmente nas áreas de UTI adulto, UTI cardíaca, neonatal e pronto atendimento. De acordo com a presidente do sindicato da categoria no Paraná, Carla Cobalchine, a defasagem nos salários já chega a 27%.

O movimento da categoria é nacional, e atinge todos os hospitais universitários federais do país. Além disso, os servidores técnicos também estão parados nas universidades Federal, Tecnológica e da Integração Latino Americana. Os sindicatos reclamam que as negociações estão travadas.

Além do reajuste salarial de 27%, os servidores pedem que a jornada de trabalho seja flexibilizada, e que o HC e as universidades não adotem o registro de ponto eletrônico.

No HC, a adesão à greve é pequena, em torno de 10% dos funcionários. Já nas universidades, o sindicato afirma que 30% dos servidores estão parados. Uma nova reunião com o Ministério do Planejamento está marcada para a próxima terça-feira, dia 7.