Instituto Paranaense de Direito Eleitoral manifesta solidariedade a Guilherme Gonçalves

O Instituto Paranaense de Direito Eleitoral emitiu nota pública hoje (segunda-feira) em defesa do advogado Guilherme Gonçalves, preso ontem (domingo) no Aeroporto de Cumbica, em São Paulo.

O advogado teve prisão preventiva decretada pela Justiça Federal, por suspeita de corrupção envolvendo desvios no Ministério do Planejamento, investigados na Operação Custo Brasil, um desdobramento da Operação Lava Jato. Ele foi preso ontem (domingo) à noite pela Polícia Federal ainda antes de desembarcar do avião.

Para o instituto, a prisão foi ilegal e abusiva. De acordo com o Iprade, a investigação contra Guilherme Gonçalves começou há mais de um ano e não se pode tolerar prisão preventiva, sem prazo, porque não houve violação à ordem pública e econômica.

O instituto também aponta que o processo não teve prejuízo concreto à instrução da investigação; entre outras justificativas, conforme garante a presunção de inocência garantida pela Constituição Federal. O Iprade também demonstrou solidariedade ao renomado advogado, primeiro presidente do instituto.

Prisão

Guilherme Gonçalves estava em Portugal quando teve a prisão decretada pelo juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª vara criminal de São Paulo, na quinta-­feira. O advogado foi ouvido hoje (segunda) à tarde em audiência de custódia. Gonçalves está na carceragem da PF na Lapa, zona Oeste de São Paulo, onde vai ficar por prazo indeterminado.

Segundo os investigadores da Operação Custo Brasil, Gonçalves seria elo do ex­-ministro Paulo Bernardo, do PT do Paraná, com o suposto esquema.

O escritório de Gonçalves recebeu R$ 7 milhões entre 2010 e 2015 da empresa Consist, que prestava serviço ao Ministério do Planejamento. Como o advogado trabalhou em duas campanhas da senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, a polícia e o Ministério Público Federal suspeitam que ele tenha recebido o dinheiro por serviços não prestados à empresa.

Em agosto de 2015, quando foi alvo de mandado de busca e apreensão na 18ª fase da Operação Lava Jato, Gonçalves alegou que os recursos recebidos eram referentes a cinco anos de trabalho para a empresa, não tendo nenhuma relação com o Ministério do Planejamento ou com os políticos Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann.

Operação

A Operação Custo Brasil prendeu 10 pessoas preventivamente por suposto envolvimento nos desvios que podem chegar a R$ 100 milhões. O MPF estuda oferecer denúncia contra os investigados por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa até o final do mês de julho.

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