Interrogatório de Bumlai marcado para esta semana depende de alta médica

Previsto para sexta-feira (6), o interrogatório do pecuarista José Carlos Bumlai na Justiça Federal em Curitiba depende de avaliações médicas.

Removido em março para prisão domiciliar para tratamento de um câncer, Bumlai passou nas últimas semanas por duas cirurgias: uma na bexiga e, a mais recente, no coração, realizada há pouco mais de dez dias, em 21 de abril.

Ele ainda está internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Os interrogatórios de Bumlai e do filho, Maurício Bumlai, no processo decorrente da 21.ª fase da Operação Lava Jato, estavam marcados inicialmente para 25 de abril. Mas por conta das cirurgias, foram adiados para sexta-feira desta semana.

José Carlos Bumlai é figura central no processo, que apura o empréstimo de R$ 12 milhões que ele tomou do Banco Schahin. O recurso teria beneficiado o Partido dos Trabalhadores. A ação penal tem, ao todo, dez réus, denunciados por crimes como de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Os últimos a ser ouvidos serão José Carlos e Maurício Bumlai. Depois dos interrogatórios, acusação e defesa apresentam por escrito as alegações finais e, em seguida, o juiz pode proferir a sentença.

Também para esta semana estão previstos os primeiros interrogatórios de uma outra ação penal, decorrente da 5.ª fase da Operação Lava Jato. O processo envolve acusações de lavagem de dinheiro e crimes financeiros que teriam sido cometidos por um grupo de operadores do mercado de câmbio negro liderado pelo doleiro Alberto Youssef.

A ação penal tem seis réus: Alberto Youssef, João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, Rafael Ângulo Lopez, Leandro Meirelles, Leonardo Meirelles e Matheus Oliveira dos Santos.

Os primeiros a ser interrogados, na quarta-feira, 4, serão João Procópio, por videoconferência, Rafael Ângulo Lopes e Alberto Youssef, em audiência presencial. Os outros três réus serão ouvidos na segunda-feira da semana que vem.

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