A Justiça Federal do Paraná negou o pedido da defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para ter acesso ao conteúdo da delação premiada do empresário Milton Pascowitch, preso pela operação Lava Jato. O Juiz Sérgio Moro esclareceu que os termos dos depoimentos de Pascowitch ainda estão sob sigilo. O acordo de colaboração foi homologado pela Justiça no dia 29 de junho e desde então o empresário cumpre prisão domiciliar, monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Pacowitch afirmou que o ex-ministro cobrou propina da empreiteira Engevix para que a construtora conseguisse contratos com a Petrobras. Pascowitch esclareceu ainda que a empresa dele, a Jamp Engenheiros Associados, pagou mais de um milhão de reais a JD Consultoria, de propriedade do ex-ministro. A defesa de José Dirceu nega que os contratos firmados com a empreiteira Engevix tenham ligação com a Petrobras.