Lava Jato acumula 1,2 mil terabytes em dados. Em linha reta, papeis ligariam Curitiba à Rússia

Cada etapa da maior investigação contra corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil começa na sede da Policia Federal em Curitiba. Lá começam as primeiras apurações da Lava Jato, com a tomada de depoimentos de investigados e análise de documentos. E nem só de delegados, procuradores e do juiz Sérgio Moro é que a Lava Jato sobrevive. Por trás das 37 fases da operação nos últimos três anos, há uma equipe de peritos que trabalha para produzir provas que dão base a indiciamentos, denúncias e sentenças. Atualmente, essa equipe é formada por 34 agentes públicos de diferentes áreas. Eles se dividem para dar conta de centenas de laudos e perícias, que são produzidas todos os meses. Tudo é usado como meio de prova nos processos.
Desde março de 2014, a operação acumula um milhão e duzentos mil gigabytes em documentos coletados. Esse volume é o equivalente ao encontrado em 250 milhões de livros digitalizados. Se as folhas de papel fossem empilhadas, a pilha teria 12.500 quilômetros. Mais do que a distância de Curitiba a Moscou, na Rússia. A maior parte desse material foi encontrado durante o cumprimento de 730 mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal.
Durante toda a Lava Jato, os peritos já analisaram 1279 pendrives, 805 celulares, 619 computadores e documentos da contabilidade das empresas e das contas bancárias dos investigados. Isso permitiu identificar o pagamento de propina no valor de seis bilhões e quatrocentos milhões de reais.

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