Médicos contratados pela Feaes não aderiram à greve

Médicos contratados pela Fundação Estatal de Assistência Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes), que trabalham em algumas unidades de saúde da capital, não aderiram à greve que foi iniciada nesta quinta-feira (27). A informação é da prefeitura.

Anunciada ontem (quarta, 26), a paralisação poderia comprometer serviços das UPAs, do Hospital do Idoso, Maternidade Bairro Novo e Centro de Atenção Psicossocial (Caps), além do Samu.

A greve foi aprovada na semana passada, depois que a categoria não conseguiu avanços na negociação salarial com a Fundação. Entre as reivindicações estão 4,5% de reajuste salarial para equiparar a classe dos médicos e outros empregados da Feaes, proposta que foi rejeitada em reunião com a Secretaria Municipal de Saúde.

Caso haja adesão a paralisação, a categoria deve manter, pelo menos, 60% do atendimento eletivo nas unidades e 100% do atendimento aos casos de urgência e emergência. A Prefeitura de Curitiba afirma que a equipe de médicos contratados pela fundação teve um aumento real de 33,68% nos últimos quatro anos.

Em nota, os representantes da administração municipal dizem ter recebido com estranheza a confirmação de greve, considerando o aumento já oferecido e o momento de crise pela qual passa o país.

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) rebate em nota a afirmação da Prefeitura. De acordo com o sindicato, não é verdade que nos últimos quatro anos tenha havido “aumento” de 33%. A categoria ainda afirma que nos últimos três anos, os profissionais receberam apenas a inflação do período e um ganho real de apenas 1% e ainda assim de forma parcelada e que, neste ano, não está sendo pago sequer a inflação de 2016.

Ao todo, a FEAES tem 638 médicos, sendo a instituição com mais médicos contratados na capital paranaense, com a maior remuneração hora-médica da região, segundo a prefeitura.

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