Menino com atrofia muscular espinhal passa por um tratamento especial em Roma e reage bem aos medicamentos
O menino Arthur Tetto Lader, que passa por um tratamento experimental em Roma, na Itália, reagiu bem à primeira aplicação da medicação especial que pode amenizar os efeitos da AME, Atrofia Muscular Espinhal. Ele tem o tipo I da doença, que é degenerativa, e se recupera em casa, junto dos pais. O procedimento foi realizado na UTI de um hospital italiano e levou cerca de 10 minutos. A mãe, Rafaela Tetto Lader, é quem conta como foram os primeiros momentos do filho após o contato com o fármaco.
Arthur dormiu logo depois da aplicação e a mãe revela de que forma o tratamento do filho, que tem apenas um ano e 11 meses, deve evoluir a partir de agora.
O medicamento ajuda a estabilizar a AME, evitando assim que a doença, que é genética e não tem cura, evolua e o quadro se agrave. Entre outras coisas, a enfermidade provoca tetraplegia, problemas respiratórios e perda da deglutição, e a evolução depois das aplicações varia de paciente para paciente.
Arthur foi diagnosticado aos três meses de vida e a esperança é a de que ele possa voltar a respirar sem aparelhos, além de se alimentar pela boca, firmar a cabeça e o tronco e movimentar braços e pernas. O pequeno paranaense conseguiu ser incluído no tratamento porque a família tem cidadania italiana. Como o menino passou muito mal durante a viagem à Europa, eles não devem mais voltar ao Brasil.
O tratamento para a AME precisa ser mantido por toda a vida, e por isso a segunda etapa da campanha de arrecadação de fundos em prol do garotinho é lançada neste fim de semana. Na Itália, o fármaco especial é fornecido gratuitamente, mas os médicos e o internamento são pagos. Qualquer um pode contribuir para a continuidade do tratamento de Arthur, via depósito bancário. Os dados das contas dos pais dele podem ser consultados na página “Juntos pelo Arthur”, no Facebook.