Moro acolhe denúncia de corrupção e lavagem de dinheiro em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro

 Moro acolhe denúncia de corrupção e lavagem de dinheiro em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro

(Foto: Divulgação / Petrobras)

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O juiz federal Sérgio Moro acolheu a denúncia de corrupção e lavagem de dinheiro em obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – o Comperj. A denúncia da força-tarefa Lava Jato, do mês de dezembro, foi recebida pelo juízo na sexta-feira (09) e publicada agora à noite (14) no sistema da Justiça Federal.

A Procuradoria afirma que o ex-gerente da Petrobras, Simão Tuma, atuou para favorecer o consórcio formado pelas empresas Odebrecht, Mendes Júnior e UTC Engenharia. O contrato passou de um bilhão e oitocentos milhões de reais, com pagamento de propina de 1% desse valor (cerca de 18 milhões de reais).

Para viabilizar os serviços de lavagem de dinheiro, o operador financeiro Rodrigo Tacla Duran simulou contratos de prestação de serviços advocatícios e fez depósitos de valores abaixo de dez mil reais – dentro do limite de informação obrigatória pelos bancos ao Coaf (o Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Tacla Duran foi acusado de mais de 50 crimes de lavagem de capitais, praticados entre março de 2012 e agosto de 2014.

O juiz Sérgio Moro também acolheu duas medidas cautelares – alternativas à prisão – contra o ex-gerente da Petrobras. Simão Tuma está proibido de mudar de endereço sem autorização do juízo e terá que entregar os passaportes.

(Foto: Divulgação / Petrobras)
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