Moro retoma audiências de acusação em ação penal que investiga obras no sítio de Atibaia

 Moro retoma audiências de acusação em ação penal que investiga obras no sítio de Atibaia

(Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

A Justiça Federal do Paraná retoma hoje (13) as audiências com testemunhas de acusação em ação penal que acusa o ex-presidente Lula de receber vantagens indevidas da OAS e da Odebrecht através de benfeitorias em um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo.

Prestam depoimento o ex-senador Delcídio do Amaral, o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró e o engenheiro Emerson Cardoso Leite, que trabalhou nas obras do sítio Santa Bárbara, em Atibaia. As oitivas estão previstas para começar às duas e meia da tarde e serão feitas por videoconferência a partir de Campo Grande, Mato Grosso do Sul e Petrópolis, no Rio de Janeiro.

As audiências da acusação seguem até o dia 26 de março e, na sequência, começam os depoimentos de testemunhas indicadas pelas defesas dos réus. Até o final de junho, aproximadamente 130 pessoas indicadas pelos 13 acusados do processo serão ouvidas pelo Juiz Sérgio Moro. A primeira oitiva para depoimento de testemunhas de defesa está marcada para 7 de maio.

Entre os depoentes está Fábio Luis Lula da Silva, filho de Lula. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi convocado como testemunha de defesa de Lula e presta depoimento em 28 de maio, por videoconferência. Lula também convocou a ex-presidente Dilma Rousseff, que será ouvida em 25 de junho, por videoconferência.

Apenas depois de esgotadas todas as audiências com testemunhas de defesa é que os réus, entre eles Lula, serão interrogados. Na denúncia, o Ministério Público Federal afirma que os recursos para a reforma no sítio de Atibaia foram contrapartidas de oito contratos da Petrobras. Quatro deles com a Odebrecht, três com a OAS e um com o Grupo Schahin.

Advogados afirmam que Lula jamais praticou qualquer ato em benefício de empreiteiras durante o período em que ocupou a Presidência da República e tampouco recebeu qualquer vantagem indevida na forma de propriedades ou reforma de imóveis.

Segundo a defesa, Lula não é dono do sítio, que está registrado em nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar. Suassuna é sócio de um dos filhos do ex-presidente. Fernando Bittar é filho de Jacó Bittar, ex-prefeito de Campinas e amigo de Lula. Todos alegam que a propriedade era apenas usada pelo ex-presidente, que mantém uma amizade de 40 anos com a família Bittar.

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