Sete pessoas morreram de gripe no Paraná em 2018, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). De acordo com último boletim da Secretaria, dois novos óbitos foram registrados em Londrina, no norte do Paraná e em Foz do Iguaçu, no Oeste. Até o dia 18 de abril, cinco mortes tinham sido registradas.

A vacina contra a gripe é oferecida nas Unidades de Saúde de todos os municípios do Paraná até o dia 1º de junho. Em todo o Estado, três milhões e duzentos mil paranaenses devem ser imunizados, o que representa 90% do público-alvo.

Devem se vacinar pessoas com 60 anos ou mais, crianças dos seis meses a quatro anos de idade, gestantes, mulheres que tiveram bebê há até 45 dias, profissionais de saúde, indígenas, pessoas com doenças crônicas, professores de instituições públicas e privadas, além da população carcerária e funcionários do sistema prisional.

Segundo o diretor do Centro Estadual de Epidemiologia do Paraná, João Luis Crivellaro, a vacina protege contra três tipos do vírus da gripe.

Com a queda nas temperaturas a expectativa é que o número de casos da gripe aumente. O principal obstáculo das secretarias de saúde é vencer o medo que muitas pessoas têm de tomar a vacina.

Casos de reações adversas, muitas vezes, fazem as pessoas se afastarem da imunização. Segundo Crivellaro, as reações podem ocorrer, mas são mais brandas do que os sintomas de uma gripe de verdade.

Quem não está no grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde, pode procurar pela vacina de forma particular. O preço varia, em média, entre R$ 90 e R$ 130 reais. Mas é importante lembrar que outros cuidados básicos também ajudam a evitar que o vírus se espalhe.

A vacina é oferecida de graça nas unidades de saúde de todos os 399 municípios paranaenses. A campanha vai até o dia 1º de junho. Em Curitiba, 515 mil pessoas devem ser vacinadas.