O Paraná está entre os estados com maior incidência de esclerose múltipla

Esclerose Múltipla / Reprodução
Esclerose Múltipla / Reprodução

A doença que afeta jovens e é geralmente diagnosticada entre os 20 e 40 anos de idade tem sido registrada em maior número na região Sul do país, devido a genética: cor da pele por causa da ascendência europeia; e também devido à baixa exposição solar até os 15 anos de idade: o sol produz a vitamina D, que ajuda a combater doenças.

De acordo com o neurologista Henry Sato, em Curitiba há, atualmente, 600 casos confirmados de esclerose múltipla. No entanto, o número pode ser bem maior devido à falta de diagnóstico.

A causa da doença ainda é um mistério. Os sintomas mais frequentes são fadiga, formigamento, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crônicas e depressão. A atrofia cerebral também é uma das características da doença e está associada à perda da capacidade física (como andar) e cognitiva (como a memória).

A esclerose múltipla não tem cura, mas quanto antes for descoberta, possibilita o tratamento e a manutenção da qualidade de vida. Caso não haja acompanhamento médico, as consequências podem ser graves.

Em casos mais graves, a doença também pode levar à morte, mas na menor parte das ocorrências. Estima-se que no mundo 2,3 milhões pessoas são afetadas. As mulheres são as mais acometidas pela doença.

O Dia Mundial da Esclerose Múltipla é lembrado sempre na última quarta-feira do mês de maio. A data tem como objetivo conscientizar a população para buscar acompanhamento médico sempre que houver o aparecimento de algum sintoma suspeito.

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