Operador da Lava Jato, Guilherme Esteves é solto pela Justiça

Foto: divulgação // APELL Gov
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O juiz federal Sérgio Moro decidiu soltar o executivo Guilherme Esteves, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras. Ele está preso no Complexo Médico Penal, em Curitiba, e deve deixar o local na noite desta terça (26). Em uma primeira decisão, Moro havia determinado a soltura mediante pagamento de fiança no valor de 500 mil reais. A defesa contestou e o Superior Tribunal de Justiça concedeu liminar permitindo que Guilherme Esteves apresentasse uma hipoteca judicial de imóvel. O empresário ainda vai responder ao processo, mas em liberdade. Além da fiança, a Justiça impôs medidas cautelares adicionais: a entrega do passaporte; proibição de deixar o país; comparecimento em todos os atos processuais e proibição de mudança de endereço sem prévia autorização do juízo. Guilherme Esteves foi preso no fim de março durante a 10ª fase da operação Lava Jato. Esteves e a mulher, Lilia Esteves, são acusados de dificultar a investigação por parte da Polícia Federal. De acordo com a denúncia do MPF, quando a Polícia Federal cumpria busca e apreensão na casa de Guilherme Esteves, a esposa atrasou a entrada da equipe policial afirmando que iria prender os cachorros. Em seguida, junto com seu marido, reuniu itens de prova e dinheiro de interesse para a investigação, e fugiu pela porta dos fundos.  Toda a cena foi gravada por câmeras de segurança da residência. Guilherme Esteves é investigado por ter lavado propinas pagas pelo Estaleiro Jurong e destinadas a Pedro Barusco, Renato Duque, ao Partido dos Trabalhadores. Muitos desses pagamentos ocorreram mediante depósitos no exterior, em contas em nome de empresas offshores.

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