Padre do DF deve explicar doação de R$ 350 mil a paróquia em processo contra Gim Argello

Operação Lava Jato

O padre Moacir Anastácio de Carvalho, da Paróquia São Pedro, em Taguatinga, no Distrito Federal, presta depoimento nesta sexta-feira (05) , por videoconferência, à Justiça Federal em Curitiba. Ele foi indicado como testemunha de defesa de Valério Neves Campos, um dos réus no processo penal que apura o envolvimento do ex-senador Gim Argello (Jorge Afonso Argello), do PTB-DF, no esquema de corrupção na Petrobras. Argello responde pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Campos trabalhou como assessor do ex-senador. O padre deve explicar a doação R$ 350 mil que a paróquia recebeu em 2014 da OAS, por indicação de Gim Argello. Preso na 28.ª fase da operação, em 12 de abril deste ano, o ex-senador é suspeito de ter recebido R$ 5,35 milhões para não convocar executivos de empreiteiras a prestar depoimento na CPI Mista da Petrobras, instalada em 2014, da qual era vice-presidente. Desse total, R$ 5 milhões foram pagos pela UTC Engenharia, como doações legais divididas entre os diretórios distritais de quatro partidos políticos: Democratas (DEM), PR, PMN e PRTB. Com o PTB, os quatro partidos formaram, em 2014, a coligação “União e Força”, pela qual Gim Argello concorreu a novo mandato de Senador, mas não foi eleito.

O restante, R$ 350 mil, foi depositado pela OAS na conta bancária da Paróquia São Pedro. Na contabilidade da empreiteira, o recurso saiu do centro de custos da obra da RNEST, Refinaria da Petrobras.  Segundo os investigadores da Força Tarefa Lava Jato, a igreja era frequentada por Argello.

Mais seis testemunhas convocadas por Valério Campos e outro réu, o ex-diretor de Relações Institucionais da OAS Roberto Zardi Ferreira. Entre as testemunhas, está o deputado federal João Alberto Fraga (DEM/DF). Todos os depoimentos serão tomados por videconferência transmitida de Brasília.

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