Paralisação de agentes penitenciários segue até quarta-feira

agenteAs visitas de parentes de presos e advogados estão suspensas até quarta-feira em todas as penitenciárias do Paraná, por causa da paralisação dos agentes que começou nesta segunda (30), de manhã. Apenas os serviços essenciais, como alimentação e atendimento médico, estão mantidos. Eles afirmam que há uma lista com nomes de agentes que serão executados, e que dois já foram mortos fora do expediente em menos de 15 dias. A vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, Petruska Sviercoski, diz que eles estão na mira dos detentos.

A primeira execução de agentes penitenciários ocorreu no último dia 16, quando dois homens invadiram o Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava, e mataram um funcionário. Já o segundo caso foi no sábado, em Colombo, quando o agente de cadeia pública Cleverson Curupana foi executado com dois tiros na cabeça, enquanto visitava a avó. A Secretaria de Estado da Segurança Pública diz que está investigando as mortes, e que destacou um delegado especificamente para apurar a morte deste fim de semana. Além da falta de segurança, os agentes reclamam que a Sesp criou uma diferenciação de cargos com os mesmos trabalhos, mas com salários menores.

Eles dizem que precisariam de, pelo menos, mil e 200 novos agentes penitenciários além dos atuais três mil. Segundo a secretaria, o Paraná tem 875 agentes de cadeia pública contratados por Processo Seletivo Simplificado, e, por isso, não recebem benefícios. Um destes profissionais, que não quis se identificar, diz que eles são tratados como uma “sub-categoria”.

A mobilização de desta segunda-feira (30) começou ainda de manhã em frente ao Complexo Penal de Piraquara, na Grande Curitiba. Já nesta terça (31), a diretoria do sindicato dos agentes se reúne para decidir quando será a assembleia da categoria. A partir disso, provavelmente na semana que vem, eles podem entrar em greve por mais contratações.

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