Paraná é o segundo no plantio de transgênicos

Foto: Divulgação / FAEP
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O Paraná termina 2016 com a segunda maior área de transgênicos plantados no país, atrás apenas do Mato Grosso, segundo informações do Serviço Internacional de Aplicações em Biotecnologia Agrícola. O estado acumula cerca de sete milhões de hectares com o cultivo de organismos geneticamente modificados. Apenas em soja transgênica, são mais de quatro milhões de hectares, o que corresponde a cerca de 94% da área total cultivada. No Paraná, o cultivo de sementes geneticamente modificadas é mais representativo do que em países de produção agrícola expressiva, como China, Paraguai, Paquistão e África do Sul. Na avaliação da diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia, Adriana Brondani, essa tecnologia representa aumento de produtividade e preservação do meio ambiente.

Na semana passada, o ex-superintendente dos portos de Antonina e Paranaguá, Eduardo Requião, foi condenado por obstruir o embarque de soja geneticamente modificada no Paraná, entre 2003 e 2007. Na época, o Estado proibiu o cultivo, importação e comercialização de transgênicos, mas o Supremo Tribunal Federal julgou a lei inconstitucional. Em 2005, foi aprovada a Lei de Biossegurança, regulando definitivamente a produção e o transporte de organismos modificados geneticamente. Mesmo com a decisão do STF e com a aprovação da lei, o Ministério Público Federal constatou que houve resistência ao embarque de soja transgênica no Porto de Paranaguá até meados de 2007.

Na avaliação do Conselho de Informações sobre Biotecnologia, como as sementes transgênicas representam ganhos de produtividade, é possível reduzir a necessidade de expandir as terras dedicadas ao cultivo, como no caso da produção de alimentos. Além da soja, praticamente todo o milho produzido no Paraná também é geneticamente modificado; são mais de dois milhões de hectares, o que representa cerca de 92% da área cultiva.

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