O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre, negou no começo da tarde desta sexta-feira o pedido de habeas corpus preventivo em favor do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, protocolado nesta quinta-feira (2), em um processo da Operação Lava Jato. A defesa dele tentava evitar uma possível prisão, hipótese que chegou a ser ventilada na imprensa.

A decisão é do juiz federal Nivaldo Brunoni. De acordo com o advogado Roberto Podval, que representa José Dirceu, o habeas corpus foi impetrado para evitar um constrangimento ilegal com a prisão.

A pressão sobre José Dirceu aumentou depois que o empresário Milton Pascowitch, também investigado pela operação Lava Jato, firmou acordo de delação premiada. A Jamp Engenheiros Associados, que pertence aos irmãos Milton e José Adolfo Pascowitch, firmou contrato de R$ 1 milhão e 400 mil reais com a JD Assessoria e Consultoria, da qual José Dirceu foi sócio.

Pela manhã, o Tribunal Regional Federal informou que o juiz levaria alguns dias para avaliar o pedido de habeas corpus, mas a decisão acabou saindo no começo da tarde de hoje (sexta, 03).