Policiais militares têm conseguido, na Justiça, o direito a substituição de coletes à prova de balas vencidos. Juizados de Curitiba e Região Metropolitana têm obrigado o Governo a fazer as trocas, com prazos de, no máximo, 30 dias para as substituições.

O presidente da Apra (Associação de Praças do Estado do Paraná), Orélio Fontana Neto, diz que, além disso, policiais têm sofrido pressão dentro dos batalhões para não ingressar na Justiça contra o Estado.

Há alguns dias, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Júlio Reis, disse que o processo de licitação para novos equipamentos está perto de ser finalizado e, após isso, os policiais terão coletes adequados. Em batalhões do estado, comandantes determinaram que, enquanto isso, os agentes façam o revezamento dos coletes.

Por meio de nota, o governo diz que, na próxima semana, a empresa vencedora da licitação irá entrega uma amostra dos coletes. Após analisados, começarão a ser entregues.

O processo de compra prevê a aquisição de 7.900 equipamentos para a Polícia Militar. Com relação às denúncias de assédio moral, a Sesp e a PM dizem desconhecer a situação.

Por meio de nota, a Polícia Militar disse que o acesso à justiça é um direito constitucional e a Polícia Militar respeita todo e qualquer direito de seus integrantes. Ainda segundo a nota, a PM não interfere no direito constitucional do militar estadual.