O Paraná é o segundo estado da Região Sul que mais realiza cirurgias de lipoaspiração, atrás apenas do Rio Grande do Sul, que é o 4º colocado no ranking nacional. Isso pode ser um problema, pois pacientes que fazem lipoaspiração no abdômen podem aumentar o risco de diabetes e de doenças do coração.
Um estudo publicado em um jornal internacional de medicina (o Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism) apontou que as mulheres são as mais expostas a essas doenças, depois da cirurgia plástica na barriga. O risco fica maior, pois as pacientes têm um aumento na gordura visceral, que é aquela que fica na altura da cintura, meses depois da cirurgia.
No mundo, o Brasil só fica atrás dos Estados Unidos nesse tipo de cirurgia. A média, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é de 100 mil procedimentos por ano.