Secretaria de Saúde lança boletim epidemiológico sobre a hepatite

Foto: reprodução/Site Saudicas
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O Paraná tem 1500 novos casos de hepatite B por ano e 800 casos de hepatite C. Os dados aparecem no primeiro boletim epidemiológico sobre o panorama da doença no Paraná, lançado hoje (terça). Segundo a secretaria de saúde os números estão estáveis no Estado. Um dos principais problemas ainda é a falta de diagnóstico. A hepatite pode levar à cirrose hepática e ao câncer do fígado. Segundo a superintende de vigilância em saúde, Eliane Chomatas, a doença muitas vezes é silenciosa. Por isso é preciso que a pessoa faça um teste nas unidades de saúde.

Entre os sintomas da hepatite estão perda de apetite, dores nos músculos, enjoo, vômito, dor de cabeça, tosse e faringite. Para prevenir a doença é preciso usar preservativo em todas as relações sexuais, exigir materiais esterilizados e descartáveis em estúdios de piercings e tatuagem e não compartilhar agulhas, seringas e instrumentos de manicure e pedicure. As hepatites virais consistem na inflamação do fígado e são causadas principalmente por cinco tipos. O tipo B e C são os mais comuns. Mas a hepatite C é a forma mais grave da doença. Ela começou a ter diagnóstico somente a partir de 1993. Já com relação a hepatite A, o número é de 83 casos anuais no Paraná.

Nesta terça-feira (28) é o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais e várias ações são feitas em todo o Brasil para alertar sobre a doença. Na quarta-feira (29) testes gratuitos de diagnóstico da doença vão ser feitos na praça Rui Barbosa, durante todo o dia. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que cerca de 3% da população mundial pode estar infectada com o vírus da hepatite C. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), cerca de um milhão e meio de pessoas convivem com a hepatite C.

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