Servidores do INSS protestam no centro de Curitiba

Foto: Edson Serpa
Foto: Edson Serpa

A greve dos servidores do INSS, que já chega a 23 dias em todo o país, pode começar a ter um desfecho. Durante esta tarde (quinta), os representantes da categoria estão reunidos em Brasília com os ministérios do Planejamento e da Previdência, para mais uma rodada de negociações. O impasse se dá pelo índice pedido pelos servidores: 27% de reposição da inflação nos últimos quatro anos. No entanto, o Governo Federal oferece 21% divididos em quatro anos, de acordo com uma das diretoras do sindicato da categoria, Jaqueline de Gusmão.

Em todo o Paraná, a adesão à greve é de 85%, e aumentando a cada dia. Hoje (quinta), de manhã, cerca de 400 servidores fizeram um protesto no centro de Curitiba, de acordo com uma das diretoras do sindicato da categoria, Jaqueline de Gusmão.

Ao longo do dia, apenas sete agências do INSS no Paraná abriram as portas para atender ao público. Outras 52 atendem apenas perícias médicas agendadas. Ou seja, quem chega para dar entrada em pedido de aposentadoria, seguro desemprego ou fazer a carteira de trabalho, está tendo que voltar para casa.

A estudante Natália Guaragni foi ao Ministério do Trabalho, mas não foi atendida, já que os servidores também estão em greve.

O Governo Federal chegou a sinalizar com o aumento de benefícios trabalhistas, mas sem mexer na reposição da inflação. O Ministério da Previdência informou que mantém as portas abertas para negociar com os servidores.

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