A justiça determinou o bloqueio de R$ 2.383.827 em bens do Secretário chefe da Casa Civil do Estado, Valdir Rossoni (PSDB), e de dois ex-funcionários dele. Eles são acusados de improbidade administrativa pela suspeita de contratação de funcionários fantasmas no gabinete de Rossoni na Assembleia Legislativa (Alep).

Conforme a decisão, os funcionários receberam quase R$ 800 mil, causando prejuízo aos cofres públicos. O decreto do juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública, Guilherme de Paula Rezende, saiu ontem (terça). O pedido foi do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

A irregularidade teria acontecido entre 2007 e 2014. No último mandato como deputado estadual Rossoni presidiu a Alep. Em 2015 ele chegou a exercer como deputado federal e em março desse ano se licenciou porque foi nomeado chefe da Casa Civil pelo governador Beto Richa (PSDB).

Além de Rossoni, a determinação da justilça se estende ao empresário Gustavo Berlinck Ribas e Altair Carlos Daru, que foi chefe de gabinete, além de diretor-administrativo da Alep. Em nota, Rossoni diz que as duas pessoas citadas não foram nomeadas por ele e que nunca fizeram parte da equipe. Ele afirma que a “faxina ética e moral” que fez na Assembleia enquanto presidente desagradou muita gente. Rossoni deve recorrer da decisão. Se condenado, ele pode perder o cargo de deputado e os direitos políticos.