Em cumprimento a uma determinação da Justiça, os vereadores de Curitiba estão sem carro oficial, pelo menos nos próximos dias. A licitação que escolheu a empresa responsável por fornecer carros para o Legislativo municipal foi suspensa temporariamente, pela 5ª Vara da Fazenda Pública, a pedido de uma das empresas que participaram do processo.

A determinação é em caráter liminar. A alegação foi de que a empresa vencedora não estaria habilitada a participar do certame, argumento rebatido pelo presidente da Casa, vereador Aílton Araújo (PSC).

A licitação foi feita para o fornecimento de 50 veículos, sendo 49 carros e uma van. Cada parlamentar tem direito a um veículo, que deve ser usado para a representação política fora da Casa. Os vereadores da Mesa Diretora podem usar um segundo carro. Já a presidência tem direito a um terceiro veículo. Por decisão do presidente, todos os parlamentares devolveram os automóveis.

O processo pretendia economizar com o aluguel dos veículos. A última empresa que fornecia os carros cobrava cerca de R$ 1,65 milhão ao ano. O novo contrato, que já estava em vigor, custaria aproximadamente R$ 500 mil a menos por ano. Para reverter a decisão, a Câmara entrou na justiça com um agravo de instrumento, e espera que a situação seja normalizada até o fim do recesso de julho.