Calor em Antonina muda hábitos de estudantes e aumenta atendimentos no hospital
Os dias em Antonina não tem sido fáceis. A população tem enfrentado um calorão com temperaturas que chegam a mais de 40 graus.
A sensação térmica em Antonina chegou a 81 graus ontem, terça-feira. Essa condição é como nosso corpo sente a temperatura e é afetada por fatores como a umidade do ar e a falta de vento, por exemplo.
Nas escolas, a atenção é para manter a hidratação dos alunos. Nos hospitais houve aumento de 50% nos atendimentos. Para tentar driblar o calor, a diretora da escola estadual “Professora Maria Arminda”, Ana Paula Machado, disse que tem as aulas mudaram de espaço e muitas atividades são feitas fora da sala, como apresentações artísticas e da fanfarra do colégio, além da Feira de Ciências que acontece na quadra do colégio.
Para amenizar o calor, os ventiladores ficam sempre ligados na sala de aula e a garrafa de água é um item obrigatório entre os 450 alunos da instituição.
A escola funciona em dois turnos e atende alunos de 12 a 18 anos. Segundo a diretora, neste ano o calor está atípico e requer atenção especial.
O calor está mudando a rotina da cidade e no hospital municipal “Dr Sílvio Bittencourt Linhares”. O secretário de saúde de Antonina e gestor do hospital, Odileno Garcia Toledo, contou que houve aumento de 50% no número de atendimentos.
Para atender o aumento da demanda a partir desta sexta-feira (21), novos médicos vão atuar no hospital. Os horários de atendimento no hospital e nas sete unidades de saúde já passaram por mudanças por causa do calor
De acordo com o Simepar, a combinação de umidade e ausência de ventos contribuiu para a sensação térmica recorde neste ano na cidade. A onda de calor no litoral do Paraná é a maior dos últimos vinte anos no Estado. O verão vai começar oficialmente nesta sexta-feira, dia 21 de dezembro, e seguirá até o dia 20 de março.
Reportagem: Kelly Frizzo