2023: primeiro semestre será marcado por taxa de juros elevada
Essa é a revisão de grandes economistas brasileiros que se encontram nesta última quarta-feira
Um ano desafiador, com taxa Selic se mantendo em alta, no patamar de dois dígitos ao longo dos primeiros meses, e um cenário de preços pressionados pela inflação mundial.
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Essa é a previsão de grandes economistas brasileiros que participaram na última quarta-feira (07) do encontro “Discutindo Economia: Perspectivas da Economia para 2023”, realizado pelo Conselho Regional da Economia do Paraná (CoreconPR) desde 2010.
No encontro foram feitas análises sobre as perspectivas para o próximo ano nos principais setores: Agronegócio, Indústria, Comércio, Trabalho e Emprego. O economista Lucas Dezordi explica que o atual cenário do país está atrelado a diversas questões, como as incertezas fiscais.
De acordo com as perspectivas dos especialistas que participaram do encontro, o início do ano tende a ser marcado por uma perda de ritmo no que se refere a recuperação da atividade econômica. Além disso, o impacto do encarecimento de insumos vai influenciar no poder de compra dos brasileiros, em especial dos mais pobres.
Quanto à geração de empregos a estimativa é positiva, embora com patamares ainda distantes do período anterior à crise. O economista Lucas Dezordi destaca ainda que a retomada econômica vai depender de muitos fatores, inclusive de um esforço coletivo de toda a sociedade.
A previsão para 2023 é de que o país cresça 0,75% e o PIB do comércio tenha um crescimento de pelo menos 2%.
Reportagem: Vanessa Fontanella