Sob protestos dentro e fora do prédio da Câmara, os vereadores começaram nesta manhã a votação das propostas que tratam dos novos planos de Cargos, Carreira e Remuneração do funcionalismo municipal. Ao todo, são seis projetos de lei, sendo que o geral abrange cerca de 10 mil servidores, de 125 cargos públicos, e os outros são específicos, para os auditores fiscais, para os procuradores, para a educação infantil, para o magistério e para os guardas municipais.

Nas últimas semanas, a Câmara e Prefeitura promoveram várias rodadas de negociação com as categorias profissionais. Há seis anos, a prefeitura suspendeu os planos de carreira do funcionalismo público, quando a Câmara aprovou e o Executivo sancionou a lei dentro do ajuste fiscal conhecido como Plano de Recuperação de Curitiba. Desde então, a medida foi prorrogada quatro vezes.

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Da última vez, o prazo extra foi um pedido dos vereadores ao Executivo, para ampliar o diálogo com os servidores. O primeiro dos projetos chegou ao Legislativo no dia 25 de maio e os três últimos, em 16 de junho. Em comum, todos têm mecanismos que limitam os crescimentos do tipo horizontal a 40% dos servidores em atividade e os do tipo vertical a 20%, realizados a cada dois anos.

Cada uma das categorias têm demandas específicas, mas em geral elas questionam o fim da anualidade dos procedimentos de progressão e o fim da universalidade dos avanços, que o Executivo sugere que sejam limitados a esses novos prazos e percentuais.

Reportagem: Leonardo Gomes