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45% dos curitibanos já convocados não tomaram reforço da vacina

No Paraná mais de 3 milhões de pessoas ainda não tomaram a terceira dose

 45% dos curitibanos já convocados não tomaram reforço da vacina

Foto: Daniel Castellano / SMCS

Em Curitiba, 45,26% da população acima de 18 anos não retornou aos postos para aplicar a dose de reforço anticovid. No Paraná, o número ultrapassa três milhões e oitocentas mil pessoas que estão com a dose de reforço atrasada. No levantamento existe uma prevalência de ausência nas faixas etárias de 20 a 34 anos. Dos faltosos, 39,75% correspondem àqueles que receberam o esquema primário com doses da AstraZeneca, 34,43% com Pfizer, 22,38% com CoronaVac e 3,44% com Janssen. De acordo com a pesquisa realizada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), 15,9% dos vacinados de 20 a 24, 21,39% de 25 a 29 e 27,54% de 30 a 34 não voltaram aos postos. Por outro lado, 81,97% dos que têm entre 70 e 74 e 81,28% dos que têm entre 65 e 69 anos tomaram o reforço. Com o novo cenário da flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos no Paraná, a vacinação contra a Covid-19, ganha um papel ainda mais importante.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, é fundamental que a população esteja vacinada para enfrentar possíveis novas cepas.

Além de Curitiba, Ponta Grossa também registra mais de 45% de faltas, seguido de Cascavel (41,69%), Maringá (40,27%) e Londrina (32,20%). Porém as maiores taxas de faltosos está entre os municípios de Altamira do Paraná, Nova Cantu, Corumbataí do Sul, Piên, Janiópolis, Guarapuava, Boa Vista da Aparecida, Mamborê e Jundiaí do Sul registraram o maior número de faltosos para a dose de reforço, todos com mais de 70% de ausência da população. Uniflor, situado na área de abrangência de Maringá, teve o menor índice. Das 2.023 pessoas aptas à imunização, 496 estão em atraso.

Em seguida estão os municípios de São Pedro do Ivaí (24,58%), Alvorada do Sul (24,86%) e São Jorge do Ivaí (25,13%). Os dados são da Interface de Programação de Aplicações (API) de Consumo de Dados contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e são mais fieis do que o Vacinômetro nacional porque refletem um cruzamento de CPFs, impedindo eventual duplicidade ou atraso na notificação.

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Glaucya Dizula