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6 pessoas foram presas na Operação Lottus da Polícia Federal

Cerca de 70 agentes foram às ruas para cumprir 14 mandados judiciais

 6 pessoas foram presas na Operação Lottus da Polícia Federal

Foto: Arquivo/Agência Brasil

6 pessoas foram presas durante a Operação Lottus da Polícia Federal, que teve início nas primeiras de hoje (quarta,17) no Paraná e Pernambuco. A ação é contra uma quadrilha suspeita de usar uma transportadora para mandar entorpecentes a outros estados do Brasil, principalmente o Rio Grande do Sul. Ao todo, foram presos quatro homens e duas mulheres. Cerca de 70 agentes foram às ruas para cumprir 14 mandados judiciais em Cascavel, Toledo, no oeste do Estado, e em um resort de luxo na praia de Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco, onde um dos alvos da polícia estava hospedado de férias. A investigação inicial apontou que as drogas vinham do Paraguai e cruzavam a fronteira pelo lago de Itaipu.

O esquema operava desde 2020 e a suspeita é de que um advogado com conhecimento em contabilidade abriu várias empresas fictícias em nome de traficantes, que emitiam notas fiscais falsas de produtos naturais para dissimular a remessa de drogas. O principal destino era Lajeado, no Rio Grande do Sul, mas também foram identificados envios para os estados de São Paulo, Ceará e Espírito Santo. A Justiça Federal em Cascavel também determinou o sequestro de contas bancárias, imóveis e automóveis de suspeitos e laranjas. Os empreendimentos usados para lavagem de dinheiro da quadrilha ficam na região central de Cascavel e simulavam a atuação em vários ramos, como autocenter, loja de roupas e loja de móveis.

O transporte e o despacho dos entorpecentes eram feitos, preferencialmente, por mulheres com filhos menores de idade, pois acreditavam que se fossem encontradas, não ficariam presas. A ação recebeu o nome de “Operação Lottus”, uma referência à flor de lótus, que segundo a Polícia Federal era a marca registrada do grupo. Em diversas drogas apreendidas, a PF encontrou a flor de lótus. Os suspeitos devem ser indiciados por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Reportagem: Ângelo Sfair e Leo Coelho

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mariane.abreu

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