MP, Câmara e prefeitura pedem explicações sobre suposto uso de dinheiro de obras da Arena na compra de jogador

O Ministério Público vai pedir esclarecimentos a respeito do possível uso de dinheiro das obras da Arena da Baixada na aquisição de 50 por cento dos direitos econômicos do lateral-direito Léo. A transação ocorreu no dia 26 de dezembro. Devem ser chamados o Atlético, a CAP S/A, a Fomento Paraná e o Vitória. Já a prefeitura de Curitiba fez um pedido de esclarecimentos para a Agência de Fomento e para a CAP S/A. Segundo o prefeito Gustavo Fruet, a principal preocupação é que não haja interrupção nas obras da Arena.  A câmara de vereadores de Curitiba também fez um pedido de informações para esclarecer a negociação. Desde janeiro um comitê gestor formado por profissionais técnicos da construção civil indicados pela prefeitura, governo do estado e Atlético Paranaense acompanham a evolução das obras da Arena. Quando perguntado se essa comissão analisa as finanças da CAP S/A, o secretário da Copa, Reginaldo Cordeiro, disse que o foco do trabalho da comissão é o cronograma do estádio.  O Tribunal de Contas, por meio de nota, disse que se concentra na fiscalização das despesas realizadas para a execução das obras e não nas atividades privativas do Atlético. O TC também alega que a apuração de eventual desvio de finalidade na aplicação dos recursos é de responsabilidade contratual do organismo financiador. Já a Fomento Paraná, que foi quem concedeu os empréstimos para as obras da Arena, disse que já sabia dessa transferência de recursos que envolveu o jogador do Vitória e que a transação já tinha aparecido na auditoria que é feita pelo órgão. Segundo a Fomento todos os recursos repassados para a Arena são utilizados exclusivamente para as obras do estádio. Mas ainda segundo a Fomento, a CAP S/A não deveria pagar um terceiro indiretamente. Deveria primeiro passar a verba para o Atlético para depois o clube pagar terceiros. Segundo a Fomento a CAP S/A foi informada que não deve fazer as transações dessa forma e que isso não deve ocorrer mais.  O Atlético alegou que no momento do pagamento do jogador Léo a CAP S/A devia ao Atlético 28 milhões de reais e que, nesse caso, fez pagamento direto para a conta de um credor e que a operação é segundo o próprio Atlético, “juridicamente irretocável”.

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