Frentista que ateou fogo em cliente permanece foragido
Polícia espera ouvi-lo nos próximos dias. Vítima está internada com quadro estável
O frentista que ateou fogo em um cliente após uma discussão em Curitiba deve ser ouvido ainda nesta semana pela polícia. Testemunhas do caso prestaram depoimento nesta segunda-feira (20), na DHPP, a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoas da capital.
Veja mais:
O caso aconteceu no sábado (18), no bairro Pilarzinho. Caio Murilo Lopes está internado no Hospital Evangélico Mackenzie com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau.
O suspeito, Paulo Sérgio Esperançeta, permanece foragido. A defesa dele chegou a afirmar que o frentista iria se apresentar nesta segunda (20) à polícia, porém, segundo a delegada Magda Hofstaetter isso não aconteceu. Além de depoimentos, a polícia fez buscas na casa do frentista nesta segunda.
O caso é apurado como tentativa de homicídio qualificado. O crime foi registrado pelas câmeras de monitoramento do posto.
Segundo relatos, a discussão entre o frentista e o cliente teria começado por um problema na chave do carro, supostamente causado durante o procedimento de abastecimento. O cliente reclamou que a chave estava danificada.
Então, o funcionário do posto usa a mangueira ligada à bomba de combustível para molhar o cliente com o líquido inflamável. Ele corre na direção da vítima e, provavelmente usando um isqueiro, inicia a combustão.
Outro funcionário do estabelecimento auxiliou a vítima, que teve queimaduras de segundo e terceiro graus nos braços, tórax e abdômen.
A vítima está internada no Hospital Evangélico Mackenzie, referência no tratamento a queimaduras. Segundo o boletim médico, o estado de saúde é estável. Ele deve passar por uma cirurgia nesta segunda-feira (20) para acelerar o processo de recuperação.
Reportagem: Leonardo Gomes