Professores de seis universidades estaduais do Paraná estão em greve
Os profissionais pedem que seja aberta uma mesa de negociação para discutir a reposição salarial
Mais de 80 mil estudantes de seis universidades estaduais do Paraná podem ser afetados pela greve de professores que teve início nesta segunda-feira (15). Os profissionais questionam o reajuste anunciado pelo governo do estado, de 5,79%.
Veja mais:
Valores que segundo o Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, não seria compatível com as perdas salariais acumuladas, que chegam a 42%. Os profissionais pedem que seja aberta uma mesa de negociação para discutir a reposição salarial e também o plano de carreira docente.
O movimento conta com a participação de profissionais da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Universidade Estadual de Maringá (UEM).
De acordo com as universidades, o atendimento nos Hospitais Universitários está mantido, assim como demais serviços prestados à comunidade. Em nota, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) informa que tem discutido as pautas que envolvem as demandas de professores e funcionários das universidades estaduais com lideranças e sindicatos que representam as categorias.
A nota diz ainda que a proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, uma vez que envolve aspectos orçamentários. E conclui que considera que “a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo”.
Informações: Vanessa Fontanella