Técnicas de adestramento que usam castigos vão ser listadas pela lei curitibana. A proposta é deixar mais claro quais ações são consideradas maus-tratos e trazer conscientização sobre o tema. Na lista estão exercícios exaustivos, privação de água e comida, uso de estalinhos, sprays, extintores ou borrifadores com intuito de assustar o animal, confinamento, enforcamento, a aplicação de pressão com cordas ou uso de colar de garras para obrigar o animal a realizar uma atividade entre outras.

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De acordo com o biólogo comportamentalista Pedro Luiz Fontoura, a ciência já comprovou que técnicas de adestramento positivo protegem o bem estar animal e são mais eficientes.

O adestramento positivo é uma técnica ética que tem como norte o bem estar, não há uso de punições, que geram ansiedade, medo ou dor. As técnicas que usam castigo também trazem consequências no comportamento do animal, de acordo com o especialista.

Os problemas de comportamento gerados pela ansiedade e agressividade trazem consequências coletivas, como avalia o vereador Pier Petruzziello (PP), autor da proposta.

O projeto está em discussão na Câmara de Curitiba e precisa ser aprovado em plenário, além de receber a sanção do executivo para se tornar lei.

Reportagem: Amanda Yargas