O motorista Jhonatan Pereira da Luz, que dirigia embriagado quando atropelou uma família de cinco pessoas em Fazenda Rio Grande, foi indiciado por homicídio doloso, quando se assume o risco de matar, lesão corporal dolosa, embriaguez ao volante e direção perigosa. É isso que aponta o inquérito da Polícia Civil, concluído nesta semana. Wesley de Souza, de nove anos de idade, morreu no acidente. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Grazieli Schmitz, foi comprovado que, além de bêbado, o motorista estava também no celular.

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Entre os documentos que compõem o inquérito, estão os laudos do prontuário médico e lesões corporais das vítimas, o laudo do Instituto Médico Legal do corpo de Wesley, e o laudo de perícia do carro. O motoboy Adriano Veiga realizava uma entrega na região na hora do acidente. Momentos antes do atropelamento, ele viu o motorista do carro, Jhonatan Pereira da Luz, em um bar.

Depois que teve alta hospitalar, o motorista escolheu permanecer em silêncio durante a primeira ida à delegacia. Na sequência, a Justiça negou o pedido de liberdade dele. O advogado Diógenes Gamaliel, que representa Jhonatan, afirma o motorista teve um mal súbito e que não estava no celular na hora da batida.

A família buscava uma doação quando foi atingida pelo carro em alta velocidade. Com o impacto, o carro capotou. A mãe da vítima, Lisiane Cardoso, lamenta a perda de Wesley.

Lisiane e as duas filhas, de 02 e 07 anos de idade, precisaram ir ao hospital, mas foram liberadas no dia seguinte. Já o padrasto das crianças ficou dias na UTI antes de ter alta e voltar para casa.

Reportagem: Larissa Biscaia