Registro de resgate de canoa indígena é tema de exposição
A réplica do patrimônio indígena pode ser vista na Casa Gomm, em Curitiba
O resgate da canoa Ygá-Mirî, patrimônio indígena retomado em 2018 com a ajuda de povos Guarani, no sítio arqueológico da antiga Cidade Real do Guairá, é tema de exposição. A época provável em que a canoa foi utilizada é entre 1557 e 1632.
Na mostra, o visitante vai encontrar uma réplica 3D da embarcação, além de objetos encontrados em sítios arqueológicos no Paraná. O projeto Ygá-Mirî tem abordagem da arqueologia colaborativa.
O antropólogo Vitor Hugo Silva explica que por meio dessa perspectiva o passado é compartilhado entre cientistas e membros das comunidades.
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Com sete metros de comprimento, a canoa foi encontrada com cerca de 70% do material enterrado em um barranco. O geógrafo da Coordenação do Patrimônio Cultural, Almir Pontes, explica que a embarcação deveria ser ainda maior.
As imagens e a história do resgate estão expostas na Casa Gomm, na rua Bruno Filgueira – 850, no bairro Batel. A visitação é gratuita. A canoa resgatada, que atualmente está no Museu Paranaense, deverá retornar para Tekoha Nhemboetê, local onde o patrimônio foi encontrado
Reportagem: Mirian Villa