Abrabar derruba proibição de cobrança diferenciada para mulheres em bares e casas noturnas

 Abrabar derruba proibição de cobrança diferenciada para mulheres em bares e casas noturnas

(Foto: Divulgação / Los Trilhos)

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A polêmica em torno da cobrança de entrada diferenciada para mulheres em bares e casas noturnas ainda parece longe de terminar. A Abrabar, Associação Brasileira de Bares e Casas Noturas, conseguiu uma liminar, na noite dessa terça-feira (1º), que libera o pagamento de valores distintos por homens e mulheres no ingresso de determinados estabelecimentos. A entidade alega que é uma forma de devolver às mulheres o direito de pagar menos nas baladas, já que essa parcela da população ainda trabalha mais e ganha menos e é justo que o gasto destinado à diversão seja menor.

Em nota, a Abrabar esclarece que “a optativa prática da cobrança diferenciada existe há quase 100 anos e nasceu de uma ação positiva que tenta reequilibrar as contas”. Além disso, o cálculo da Organização Internacional do Trabalho seria de que a paridade salarial e de carga horária entre homens e mulheres não deve ser alcançada antes das próximas sete décadas. Sendo assim, a entidade considera que o desconto é uma prática de mercado legítima usada para estimular o consumo e contribuir para reduzir essa falha do mercado como parte da responsabilidade sociais das empresas e não uma forma de agressão de gênero.

É o que explica o presidente da entidade, Fábio Aguayo.

A Abrabar vem se manifestando contrariamente à cobrança igual para homens e mulheres desde que isso virou uma orientação da Senacon, a Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça. O órgão emitiu uma determinação segundo a qual não poderia mais haver distinção em função de gênero que começaria a valer a partir deste mês de agosto, mas a decisão agora está suspensa.

A coordenadora estadual do Procon, Claudia Silvano, é contra a diferenciação de preços e afirma que o consumidor pode sempre reclamar e denunciar quando se sentir lesado.

Para a Abrabar, no entanto, o machismo está na decisão que refere a mulher como “isca de homem” principalmente porque isso negaria, na visão da entidade, as conquistas femininas e só estimula o ódio e a batalha entre os gêneros.

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