Acusado de ter ordenado o “crime das esmeraldas” é absolvido
Os atiradores Ilson e André Bueno foram condenados a 11 e 32 anos, respectivamente
O júri do caso conhecido como “crime das esmeraldas” terminou nesta quinta-feira (29) com a absolvição do empresário acusado de ordenar a morte de dois homens. Ilson Bueno de Souza Junior e André Bueno de Souza, os atiradores do crime, foram condenados a 11 e 32 anos, respectivamente. André teve uma pena maior por ter a qualificadora torpe. O caso se trata de um duplo homicídio que, segundo a investigação, teria sido motivado por um desacordo comercial, após uma negociação de quase R$ 500 mil em pedras preciosas. Foi em junho de 2020, dentro da loja de conveniências de um posto de combustíveis na região central da capital.
Foram mortos: o advogado Igor Kaluff, que cobrava a dívida a pedido de um ourives, e o amigo dele, Henrique Neto, que trabalhava como motoboy e acompanhava a negociação. Durante uma discussão, o advogado e o amigo foram mortos a tiros pelos irmãos André e Ilson Bueno de Souza. O empresário Bruno Ramos Caetano, acusado de ter planejado o crime, afirma que tinha certeza que seria absolvido.
O representante de Bruno, Claudio Dalledone, explica que a tese defendida é que o empresário não foi o mandante do crime.
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O advogado de defesa dos irmãos Ilson e André, Nilton Ribeiro, afirma que a pena não teve qualificadora para Ilson.
Em relação à pena de André, a defesa diz que vai recorrer a decisão.
O julgamento começou na quarta-feira (28) de manhã e teve 14 horas de duração no primeiro dia e cerca de mais sete horas nesta quinta-feira (29).
Reportagem: Brenda Niewiorowski e Ricardo Pereira