Acusados de participarem de suposto racha que matou estudante na frente de uma Universidade de Curitiba em 2020 vão a júri popular

 Acusados de participarem de suposto racha que matou estudante na frente de uma Universidade de Curitiba em 2020 vão a júri popular

(Foto: reprodução/Instagram)

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Depois da justiça excluir a qualificadora do perigo em comum, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou um recurso com o pedido de inclusão dessa qualificadora para que possa acontecer o júri popular do suposto racha que matou uma estudante de Curitiba em março de 2020. A justiça paranaense enviou a decisão dos dois suspeitos ao tribunal do júri na última sexta-feira (11). A vítima, Caroline Beatriz Olímpio, tinha 19 anos e estudava arquitetura na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). No dia, ela foi até a Universidade Positivo (UP) e foi atropelada quando atravessava a Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, na Cidade Industrial de Curitiba.

De acordo com a denúncia do MP, o motorista que atropelou a estudante se chama Fernando Rocha Fabiani. Segundo as investigações, ele disputava um racha com Nicholas Henrique Castro. Os acusados vão responder por homicídio simples.

A Justiça negou o pedido do Ministério Público para que fosse incluída uma qualificadora de perigo comum. A Justiça determinou ainda que os acusados entreguem as habilitações para dirigir e os passaportes em cartório. Ambos foram autorizados a recorrer em liberdade.

Por meio de nota, a defesa de Fernando Rocha Fabiani informou que a decisão de pronúncia foi acertada em absolver brevemente o acusado de todos os delitos de trânsito inicialmente imputados e em afastar a qualificadora do homicídio. Com relação a pronúncia pelo homicídio simples, a defesa disse que vai recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná para demonstrar que não houve culpa na conduta de Fernando.

A defesa de Nicholas Henrique Castro afirmou que a decisão foi correta e ameniza os excessos de acusações feitas ao cliente anteriormente. Além disso, a defesa comentou que ele é uma testemunha e não o causador do acidente.

A defesa da família de Caroline Beatriz Olímpio relatou que o importante agora é que o povo, o tribunal do júri seja justo ao decidir o futuro deste processo. A defesa falou ainda que aguarda ansiosamente para que a justiça pela vida da jovem seja feita.

Reportagem: Fernanda Scholze

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