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Advogado da família de Arruda questiona inquérito da Polícia Civil

Jorge Guaranho foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado

 Advogado da família de Arruda questiona inquérito da Polícia Civil

Foto: PCPR

O inquérito sobre a morte de Marcelo Arruda, concluído em cinco dias pela Polícia Civil do Paraná, não convenceu o advogado da família do guarda municipal e tesoureiro do PT. Para Daniel Godoy a condução foi apressada e ineficiente.

De acordo com o inquérito não existem provas de que o assassinato de Marcelo Arruda ocorreu por motivação política. Segundo a delegada-chefe da investigação, Camila Cecconello, Jorge Guaranho não foi até o local da festa com o objetivo de atirar ou provocar a morte da vítima, mas sim o acirramento de uma discussão com ofensas pessoais, envolvendo partidos políticos, provocando os disparos.

Conforme a conclusão do inquérito, Jorge Guaranho soube da festa de Arruda minutos antes de confrontar o petista. O atirador estava em um churrasco e teve acesso às imagens do circuito de segurança do salão de festas através de um amigo. A partir deste momento, ele teria ido em direção ao local com o objetivo de confrontar o petista. Uma discussão entre os dois, sobre preferências políticas, terminou com provocações e o policial bolsonarista sacou a arma, apontou para a vítima e prometeu voltar.

Jorge Guaranho foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e por perigo comum por colocar a vida de outras pessoas em risco. A acusação consta na conclusão do inquérito apresentado a pouco pela Polícia Civil, depois de cinco dias de investigação. Uma das versões da defesa de Guaranho é que ele tenha disparado contra Arruda com o objetivo de se defender. A delegada descarta essa possibilidade.

No decorrer da semana foram ouvidas 18 pessoas, entre testemunhas e familiares das partes. Com o inquérito concluído é aberto espaço para o Ministério Público Estadual oferecer ou não denúncia contra Guaranho. O atirador permanece hospitalizado em estado grave, sedado, na UTI de um hospital de Foz do Iguaçu, sem previsão de alta. A advogada Marise Luvison informou à reportagem da BandNews que não está mais no caso. Nós por enquanto não conseguimos contato com o advogado que assumiu a defesa de Guaranhos.

Reportagem Vanessa Fontanella e Leonardo Gomes

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carolina.genez

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